O "Ministério do Silêncio" começa a ser revelado |
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (24),
à Justiça Federal o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o
delegado da Polícia Civil de São Paulo Dirceu Gravina pelo crime de
sequestro qualificado, ocorrido em 1971, durante a ditadura militar. Ustra comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas de São
Paulo, órgão de repressão da ditadura militar) entre 1970 e 74. Já
Gravina, segundo a denúncia, era um dos responsáveis pelas torturas no
DOI-Codi. A vítima é o bancário e líder sindical Aluízio Palhano Pedreira
Ferreira, da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), organização
liderada por Carlos Lamarca na qual militou a presidente Dilma Rousseff. Os procuradores afirmam que a denúncia não está em desacordo com a Lei
da Anistia, cuja validade foi reafirmada em julgamento do STF (Supremo
Tribunal Federal) em 2010, uma vez que o sequestro de desaparecidos
políticos, no entendimento do MPF, é um crime permanente, diferentemente
do crime de homicídio, esse sim, enquadrado na Lei da Anistia.
(Fonte: UOL Notícias)
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